domingo, 22 de janeiro de 2012

Triste...!





Pôr de um sol inocente.
Muitas nuvens que choram.
Um céu lindo de verão…
Uma tarde calma;
Tarde que me faz lembrar
Das estações que já se passaram.
Olhos tristes
Que choram por amor;
Um amor que o tempo levou
Em uma tarde triste…
Fim de um dia
Que parecia tão especial.
Manhã que passa
E traz a triste tarde
Em que os meus olhos perdem a miragem
E se rendem as lágrimas.
Tarde triste
Em que em meio de tantas visões
Encontro pessoas felizes
Casais apaixonados…
A saudade  me faz prisioneira
Dentro de uma tarde triste.
Saudade que toca a alma
Tarde triste de saudade…
O tempo vai passar,
E quem sabe amanhã
A saudade vai adormecer
E a tarde triste
Não vai mais chegar…


                         


                                                                       
                                                   Desilusão


Por você sinto a dor...
Por você sinto o vazio...
Por você sinto o fogo insano...
Que me machucar, deixando-me sem vontade de viver ....
                


             



Coração Solitário


Sinto tanto neste coração solitário,
Sinto o vento que sopra em silêncio,
Sinto o fogo que arde em chamas,
Sinto a morte que me liberta,
Sinto... E como sinto !


Coração solitário, que me afaga,
Num estado insípido da tua chaga.
Coração solitário que vives calado,
Como o sangue que me corroí as veias.


Vinhestes estes ventos sombrios,
ventos tristes, ventos frios...
Para que teu silêncio,
Morra! Em teu sopro tua hipocrisia.


E este fogo insensato,
Que não me é lúcido,






Que não me é lúcido,
Transborda frio e calculista,
Só observando, as chamas vazias.

O estranho é viver, como um morto vivo,
Pois quando nascemos estamos morrendo,
Agora um novo começo, é a libertação
Que é certa, como a morte é concreta.

Sinto... Mais que isto!
Apenas a morte, me deixas vivo...


Tua ausência

Tua ausência dói,
Tua ausência destrói,
Tua ausência derruba,
Tua ausência levanta,
Tua ausência mata,
Tua ausência, é apenas a ausência de tua existência.


Não é nada,
é só uma dor que não passa,
uma ferida que não se fecha,
um mal para o qual não há cura,
não é nada além dessas coisas,
ligadas às dores de falsos amores.

Não é nada é só a solidão,
fazendo morada em um coração,
vazio e cansado,
sempre machucado.

Não é nada, eu garanto,
é só desilusão, desencanto,
fazendo rolar o pranto,
encharcando a alma,
errante, errada, desvairada.

Não é nada, não se preocupe,
é só um pesadelo sem fim,
que tomou conta de mim...